segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mercado de imóveis usados reage e cresce 47,23% em SP


Mercado de locação também reagiu à queda de 10,45% registrada em setembro, fechando outubro com expansão de 9,94%

(Foto: Thickstock)
“Outubro pode ter salvado o ano”, comemorou Jo Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), ao comentar os resultados da pesquisa feita com 1.430 imobiliárias de 37 cidades do Estado de São Paulo. As vendas de imóveis usados cresceram 47,23% em relação a setembro, o melhor resultado desde janeiro e que fez o saldo acumulado das vendas virar de negativo (18,5% até setembro) para positivo (28,73% até outubro).
O mercado de locação residencial também reagiu à queda de 10,45% registrada em setembro, fechando outubro com expansão de 9,94% no número de casas e apartamentos locados no Estado. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 22,2%.
“A referência a outubro ter ‘salvado o ano’ se deve à expectativa de que novembro e dezembro tenham registrado também desempenho positivo, mesmo que em percentual menor, o que sustentará, se confirmado, o fechamento do ano no azul”, explica Viana Neto. As informações sobre o desempenho dos mercados de imóveis usados e de aluguéis residenciais referentes a novembro ainda estão sendo compiladas.
Os bons resultados acumulados de janeiro a outubro nas vendas de usados e na locação residencial não se refletiram em especulação e alta descontrolada dos aluguéis e dos preços dos imóveis usados. Isso fica evidente no desempenho do Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais do Creci-SP, que computou os preços de venda e os valores de locação de 4.221 imóveis pesquisados nas 37 cidades do Estado. O índice registrou queda de 3,79% em outubro na comparação com setembro e está negativo em 13,78% no acumulado do ano.
Mais vendidos no Estado - As imobiliárias venderam mais apartamentos (64,61% do total) do que casas (35,39% do total). A maioria dos imóveis vendidos no Estado foi de valor médio até R$ 200 mil, e representou 53,37% das vendas efetivadas.
As vendas cresceram nas quatro regiões em que se divide a pesquisa. Houve alta de 10,31% na Capital, de 38,88% no Interior, de 6,95% no Litoral e de 143,61% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. A maioria das vendas no Estado – 57,05% do total – foi feita com financiamento de bancos, quase que majoritariamente da Caixa Econômica Federal (CEF), que sozinha respondeu por 48,96% dos contratos de venda.
O crédito bancário, entre as várias formas de venda, predominou na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, com 84,46% de participação no total de contratos; no Interior, com 64,14%, na Capital, com 48,61% e em situação de empate técnico com as vendas à vista; e só perdeu para as vendas à vista no Litoral, com 58,87% dos contratos, ficando os financiamentos com 36,23%.
Até R$ 800 mensais – Imóveis de até R$ 800 foram os mais alugados no Estado de São Paulo em Outubro, com 50,9% de participação no total locado em 37 cidades pelas 1.430 imobiliárias consultadas pelo Creci-SP. O total de novos contratos foi 9,94% superior ao de setembro – índice de locação evoluiu de 2,2765 para 2,5028 no período.
Houve aumento de 11,61% no total de novos contratos em outubro na Capital e de 30,42% no Interior. No Litoral, o número de novas locações foi 18,04% inferior ao de setembro, queda que ficou em 8,57% nas cidades do A,B, C, D, Guarulhos e Osasco. No Estado, 68,5% dos imóveis alugados no período situavam-se em bairros de regiões centrais, distribuindo-se o restante por bairros de regiões periféricas (20,11%) e de áreas nobres (11,38%).
As casas superaram os apartamentos na preferência dos novos inquilinos com 59,49% do total. Osapartamentos somaram 40,51% dos novos contratos, segundo a pesquisa Creci-SP. O número de contratos cancelados foi equivalente a 61,94% do total de novas locações.
As variadas formas de se dar garantir a locação em caso de inadimplência do inquilino não são páreo para o velho sistema de se ter uma pessoa – amigo, pais, parentes, etc – respondendo solidariamente pelo contrato. O fiador foi a forma de garantia adotada em 62,36% dos contratos novos formalizados em outubro no Estado de São Paulo, seguido pelo depósito de três meses do aluguel (17,16%), pelo seguro fiança (14,75% do total), e caução de imóveis (4,61%). Outras formas têm participação apenas residual.
Os descontos concedidos pelos proprietários sobre o valor original do aluguel variaram de 8,47% nos bairros centrais a 10,35% nas regiões de periferia e 12,32% em bairros nobres. A pesquisa Creci-SP também constatou que 4,2% dos contratos em vigor nas imobiliárias consultadas estavam com o aluguel atrasado, o que representou uma alta de 10,53% em relação aos 3,8% que estavam inadimplentes em setembro.

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