sábado, 29 de dezembro de 2012


5 dicas para valorizar imóveis para venda em São Paulo

Na hora de colocar imóveis para venda é importante que ele esteja bem conservado e atraente, para potencializar seu preço e aumentar o interesse dos possíveis compradores. Para valorizar imóveis para venda, não é  preciso fazer uma reformar geral e gastar muito dinheiro, ao realizar ações básicas você pode ajudar a deixá-lo atraente aos olhos dos clientes.
Imóveis para venda em São Paulo
Veja as seguintes dicas para valorizar imóveis para venda:
  1. Limpeza geral no imóvel: limpar as paredes, tirar manchas dos pisos, pias e limpar os móveis e objetos.
  2. Pintar as paredes: se as paredes estiverem em bom estado (sem rachaduras ou infiltração), basta apenas pintá-las de cores neutras, de preferência na cor branca.
  3. Pisos e revestimentos:  trocar pisos e azulejos que estejam quebrados ou soltando.  Se o piso for de carpete ele deve ser trocado por cerâmica.
  4. Cozinha e banheiros: conferir se o gabinete, a pia e as gavetas não estão com defeitos ou rachaduras, se for preciso, troque-os. Confira também se há algum objeto enferrujado, como espelhos.
  5. Janelas e portas: verifique se as portas e janelas não estão quebradas ou com algum defeito (na maçaneta, por exemplo) e as troque se for o caso.
Após fazer esses pequenos consertos para aumentar a valorização, chega a hora de colocar seus imóveis para venda ou locação. 


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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Dicas importantes para a compra do imóvel!

Por Viviane Santos

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As pesquisas mostram que o comprador de imóvel hoje está cada vez mais criterioso ao comprar em geral, o que dirá no mercado imobiliário. Desde a facilidade ao financiamento até a rotina de cada família ou indivíduo que está adquirindo o imóvel, pesam ao definir o produto ideal.
O trânsito hoje é um fator levado muito em conta ao comprar o imóvel. A localização além de definir o valor do bem, também deve contribuir no quesito logística. Perto do trabalho, escola, fácil acesso, enfim, critério que caracteriza a vida moderna e como melhor lidar com ela. O deslocamento também pode gerar custos de tempo e dinheiro,   que agrega custo mensal e a não praticidade do dia a dia.
A qualidade da construção influencia na negociação. Afinal se for um imóvel usado que necessita reparos, ou reformas são custos que devem ser computados e colocados na balança. Um custo desse, não se tira na revenda e deve então haver margem na negociação de compra.
A análise quanto a facilidade ao financiamento, vale ressaltar o tempo que prevê os contratos: 20, 30 anos. Outras alternativas podem surgir, como comprar terreno e construir, ou se preparar melhor com reservas a fim de diminuir o prazo e o valor financiado.
Na maioria das instituições financeiras o comprometimento com financiamentos em geral é 30% visando uma saudável compra, sem endividamentos com garantia de tranquilidade no  orçamento.
Inúmeros são os requisitos para averiguar na compra da casa própria, porém estes citados já aliviam muitos problemas, que um grande sonho pode gerar!


Início do conteúdo

Construtoras otimistas, apesar do ano difícil


O otimismo do setor imobiliário com relação a 2013 contrasta com os resultados pouco satisfatórios de 2012, apontados pela Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 13 de dezembro, com 146 empresas pequenas, 198 médias e 111 grandes. As expectativas favoráveis para os próximos seis meses vêm, em especial, das obras de infraestrutura e do comportamento das companhias de médio porte.
A construção civil acaba de ser estimulada por um pacote de benefícios, que incluiu menor tributação de Imposto de Renda, CSLL e PIS-Cofins, pelo Regime Especial de Tributação (RET); redução do custo de impostos sobre a folha de salários; e a concessão de empréstimos a taxas módicas para as empresas que faturam até R$ 50 milhões anuais. Mas esse pacote levará algum tempo para surtir efeito.
Por ora, segundo o levantamento, tanto o nível atual de atividade quanto a atividade em relação à usual e o número de empregados estão abaixo dos 50 pontos, o que caracteriza o campo negativo. A situação atual só é mais animadora nas obras de infraestrutura (52,5 pontos), beneficiadas pelos preparativos para a Copa e a Olimpíada e por grandes projetos urbanos. Ainda assim, o ritmo é inferior ao esperado pelas empresas. Em relação a novembro de 2011, o nível de atividade mensal das pequenas construtoras caiu 2,1 pontos porcentuais, enquanto o das médias declinou 1,7 ponto porcentual e o das grandes aumentou 1,5 ponto. Daí o maior alento dado pelo pacote fiscal às pequenas construtoras, que são as que mais contratam (+1,5 ponto entre outubro e novembro). Além disso, as pequenas são também as mais pessimistas quanto ao futuro e o objetivo do governo é evitar demissões em 2013.
De modo geral, o emprego na construção civil não cresce desde abril, segundo a CNI. Só entre outubro e novembro, acusou um declínio de 2 pontos porcentuais, de 49,6 para 47,6 pontos, por causa de cortes nas grandes companhias.
Em 2013, a construção civil será favorecida com a eliminação de atrasos na entrega de imóveis vendidos na planta e a estabilização dos custos de construção. Em novembro, o sindicato da construção (Secovi) já constatou um aumento expressivo do número de lançamentos, mas, por enquanto, a tendência não é firme.
Afinal, como notou o economista Danilo Garcia, da CNI, a indústria da construção civil "não está imune à desaceleração do resto da economia". E os leves sinais de melhora da atividade ainda não caracterizam uma retomada.

BRASIL 13/14-Construção pode ter crescimento limitado por preço do imóvel.

Alvo de um dos mais recentes movimentos do governo federal para impulsionar o desempenho do país, o setor imobiliário figura como uma das apostas da presidente Dilma Rousseff para colocar a economia de volta nos trilhos, mas o segmento pode ver nos preços elevados um fator limitador do crescimento no próximo ano.

"A principal questão gira em torno de preços e da dificuldade das famílias comprarem um imóvel que caiba no orçamento", afirmou a economista Ana Maria Castelo, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A decisão de compra pode ser adiada com o consumidor à espera de estabilização (de preços), já que a inadimplência alta vem resultando em menor renda disponível", acrescentou a economista.
Embora o consumo no país tenha começado a se recuperar na segunda metade de 2012, após sofrer desaceleração generalizada desde o fim de 2011, a população se encontra diante de um cenário de alto endividamento e inadimplência em patamares elevados, resultando em maior cautela e numa possível inibição da demanda no mercado imobiliário.
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, 60 por cento da população brasileira pretende reduzir o consumo porque teme uma retração da economia. Também conforme a CNI, 41 por cento das pessoas possuem dívidas, sendo que 42 por cento delas já alcançaram o limite de comprometimento do orçamento.
"Uma questão para a qual não está se dando importância é o nível de endividamento muito elevado da população", disse o presidente do sindicato da habitação na capital paulista, Secovi-SP, Cláudio Bernardes, para quem o desempenho do setor imobiliário está diretamente ligado ao crescimento da economia "Se a economia vai bem, o mercado imobiliário vai bem também."
ESTÍMULOS AO SETOR
O índice FipeZap de preços de imóveis anunciados no Brasil avançou 13,8 por cento nos 12 meses até novembro de 2012, após quase dobrar nos últimos três anos.
Ainda que representantes do setor sejam unânimes em afirmar que os preços de imóveis não caem, as recentes medidas de incentivo divulgadas pelo governo podem contribuir para que eles parem de subir.
O governo divulgou no início de dezembro um pacote de medidas para a construção civil, que incluiu desoneração da folha de pagamento, redução de impostos e linha de capital de giro com taxas de juros mais baixas.
Tais medidas tendem a se refletir principalmente em menor pressão de custos para as construtoras, que vêm lutando para equacionar estouros de orçamento causados, em grande parte, pela escassez de mão de obra qualificada.
"As empresas, que repassavam o aperto de margens no preço, poderão praticar valores mais competitivos", disse o analista Wesley Bernabé, do BB Investimentos. "Os preços não devem cair, mas podem ficar estáveis."
Apesar de serem apontadas como positivas para o setor, as medidas apresentadas --e ainda não detalhadas-- resultaram em incertezas entre agentes do setor que não conseguem dimensionar o real impacto para as empresas e para o mercado como um todo.
Umas das principais dúvidas envolve a desoneração em folha também para terceirizados, visto que muitas construtoras recorrem a essa opção para driblar problemas com a mão de obra.
"Muitos pontos ainda não estão claros, ainda falta um detalhamento... E o impacto (das medidas) não vai ser imediato", acrescentou Bernabé, lembrando que o setor opera em ciclos longos, de até 36 meses.
Para o professor titular do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr., a desoneração é a principal medida, garantindo redução de custos às construtoras e incorporadoras.
"A questão é saber se essa economia vai se transformar em (redução de) preço. O mais razoável é esperar que resulte em melhoria da qualidade dos imóveis, com os preços se mantendo", disse ele.
Ainda para mitigar a contenção da demanda pelos preços elevados dos imóveis, pesquisa Reuters mostrou que sete de 10 analistas consultados esperam aumento do teto para compra de residência com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente em 500 mil reais. As estimativas variaram de 600 mil a 750 mil reais --alta entre 20 e 50 por cento.
MINHA CASA, MINHA VIDA
O programa "Minha Casa, Minha Vida" --uma das principais bandeiras do governo-- vem deixando para trás os entraves que fizeram com que demorasse para entrar efetivamente em operação, embora os números para a população que ganha até 1.600 reais --a chamada faixa 1-- ainda preocupem.
A segunda etapa do programa, anunciada em junho de 2011, prevê 2,4 milhões de moradias contratadas até 2014, sendo metade do volume para famílias que ganham até três salários mínimos. Até agora, foram contratadas 1 milhão de unidades na segunda fase, sendo menos de um terço voltado à primeira faixa de renda.
Isso porque, apesar de o governo ter elevado recentemente o valor máximo para as contratações na faixa 1 em cerca de 15,6 por cento, para 76 mil reais, a construção de moradias nas principais capitais por esse valor ainda é considerada inviável.
"Os grandes centros urbanos não têm conseguido viabilizar unidades na faixa 1", disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Sergio Watanabe.
"Essa faixa vem sendo viabilizada nas pequenas cidades e regiões periféricas... Mas o maior problema de déficit habitacional está nas grandes cidades", alertou Watanabe.
(Edição de Cesar Bianconi e Raquel Stenzel)
 
Fonte Estadão:
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Atividade industrial e venda de imóveis superam as expectativas nos EUA

Único a decepcionar, Leading Indicators aponta valor menor do que o esperado

Por Carolina Gasparini 
SÃO PAULO - A agenda econômica norte-americana está movimentada nesta quinta-feira (20), com indicadores apontando para sinais divergentes - a atividade industrial de Filadélfia e a venda de imóveis usados superaram as expectativas, mas um indicador que compila dados já divulgados anteriormente decepcionou.
O Leading Indicators de novembro, que agrupa dados de diversos índices já conhecidos, marcou retração de 0,2% enquanto o mercado esperava alta igual à do mês anterior, de 0,2%.
Compilado de índices já divulgados apresenta queda nos EUA (Getty Images)
Compilado de índices já divulgados apresenta queda nos EUA (Getty Images)
Já o indicador de vendas de imóveis usados nos EUA em novembro, o Existing Home Sales, superou as expectativas com 5,04 milhões de casas, ante projeção de 4,9 milhões e acima do registrado em outubro (4,76 milhões). Ainda no setor imobiliário, o preço das hipotecas cobrado dos norte-americanos, mensurado pelo FHFA House Price Index, subiu 0,5% em relação à setembro, quando registrou estabilidade.
Outro indicador divulgado nesta quinta-feira que registrou valor maior do que o esperado pelo mercado foi o Philadelphia Fed, que mede a atividade industrial na região. O índice aumentou 8,1 pontos em dezembro, contra expectativa de retração de 1,3 ponto e tendo contraído 10,7 em novembro.


Preços dos imóveis nos EUA aumenta mais do que o esperado em outubro
Índice avança 4,3% no décimo mês do ano, enquanto consenso indicava alta de 3,9%; medição anterior registrou aumento de 3%



Por Carolina Gasparini 
SÃO PAULO - A S&P (Standard & Poor's) divulgou nesta quarta-feira (26) que os preços dos imóveis norte-americanos avançaram 4,3% em outubro, na base de comparação anual. A alta do S&P/Case-Shiller Index veio acima do consenso do mercado, que sinalizava uma alta de 3,9%.
Os preços mostraram resultado superior também à medição anterior, quando o indicador apontou aumento de 3% no período.
Preço de imóveis nos EUA sobe 4,3% em outubro (Thinkstock)
Preço de imóveis nos EUA sobe 4,3% em outubro (Thinkstock)
Entenda o índice
O S&P/Case-Shiller Home Price index é calculado com base em uma média móvel de três meses sendo publicado na última terça-feira de cada mês. O cálculo leva em conta a variação do valor dos imóveis residenciais de 20 principais regiões metropolitanas do país.


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Construção estima crescer até 4% em 2013

Estima-se que no ano que vem haverá uma recuperação da taxa de investimento, que deverá ficar em 19% do PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil brasileira crescerá cerca de 4% em 2012 e voltará a crescer, entre 3,5% e 4%, em 2013. Estas foram as projeções confirmadas pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Sergio Watanabe.
Em 2013, poderá haver uma recuperação da taxa de investimento, que deverá ficar em 19% do PIB. Conjugado a isto, o SindusCon-SP estima que o PIB brasileiro evoluirá na mesma medida que o produto interno bruto da construção: entre 3,5% e 4%.
Para 2012, o SindusCon-SP e a FGV previam crescimento bem acima do PIB do País, com base no ritmo de obras tanto do programa Minha Casa, Minha Vida quanto de infraestrutura. No entanto, o desempenho setorial foi um pouco afetado por dificuldades, entre elas: redução dos investimentos das empresas, queda dos investimentos do setor público para a infraestrutura e baixo ritmo de contratação de moradias para a faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida e morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários, que afetou negativamente o início de obras.
No entanto, as construtoras continuaram contratando, o que sustenta os prognósticos de crescimento do setor acima do PIB nacional. Apesar de o nível de emprego formal da construção brasileira ter caído 0,22% em outubro, ainda assim acumulava crescimento de 6,57% no ano, comparado ao mesmo período de 2011. Em outubro, o setor empregava 3 milhões 415 mil trabalhadores. O Estado de São Paulo tinha naquele mês 859 mil trabalhadores com carteira, alta acumulada de 4,6%.
Eduardo Zaidan chamou a atenção para o fato de que começam a aparecer os resultados do esforço das empresas no aumento da produtividade nos canteiros de obra. “A produtividade dos trabalhadores da construção tem aumentado graças ao esforço do setor e ao investimento das construtoras em treinamento, requalificação e reciclagem”, disse.






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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O que esperar do mercado imobiliário em 2013?

Com o encerramento do ano, esta é uma dúvida comum que permeia os pensamentos de quem já está na expectativa para novas oportunidades de negócio em 2013.

Porém, antes de qualquer análise futura, é preciso entender como o mercado se comportou no decorrer deste ano. Em 2012 notamos um movimento diferente do registrado nos anos anteriores. Vimos uma desaceleração do mercado imobiliário quando presenciamos um maior empenho para redução do estoque das construtoras e incorporadoras e, com isso, uma diminuição no número de lançamentos.

Desaceleração ou bolha imobiliária?

E se você sentiu um calafrio só de ler a palavra “desaceleração” e logo pensou em bolha imobiliária, não se espante, você não é único a ter essa impressão. Contudo, a análise que faço é de que esse foi um comportamento necessário para o mercado e que, acima de tudo, demonstra um amadurecimento do setor.

Veja bem, viemos de um crescimento acelerado, onde praticamente todo lançamento era vendido em tempo recorde. Isso porque o aumento da oferta de crédito, a estabilização da economia, o aumento do poder de compra da população, aliados a programas de incentivo do Governo e ao elevado déficit habitacional brasileiro, serviram como a combinação perfeita para a alavancagem do setor imobiliário.

Entretanto, o que registramos em 2012 foi uma redução desta “euforia” do setor imobiliário. Neste ano, a quantidade de lançamentos de novos empreendimentos diminuiu consideravelmente. As empresas empenharam-se em entregar o que haviam prometido e em reduzir o seu estoque.

Isso significa que o segmento está perdendo força?  Não vejo assim.
Percebo que o mercado caminha para um crescimento sustentado por uma visão planejada. E essa desaceleração é um prova disso.

E quando faço esta análise, sempre surge o seguinte questionamento: “mesmo diante deste cenário, o preço do imóvel não para de subir. Isto seria um indicativo para a bolha?”. Avalio que não, pois o estopim para a tão temida bolha envolveu três fatores primordiais: a oferta deliberada do crédito sem uma análise crítica, a supervalorização do imóvel e a alta inadimplência das pessoas que não conseguiam arcar com as dívidas do financiamento imobiliário.

Política de crédito como segurança para o mercado

No Brasil, entretanto, temos uma política de concessão de crédito rigorosa, justamente para oferecer mais segurança para o mercado. Além disso, o que vemos no nosso país, na realidade, é uma atualização dos valores dos imóveis que durante muito tempo estiveram estagnados. Aliás, é importante destacar que os preços praticados em nosso país tendem a um equilíbrio com uma valorização mais moderada.

Mercado imobiliário internacional

Muitas vezes, temos a impressão de que o nosso imóvel está muito acima do desejado, quando comparamos aos preços praticados em outros países, a exemplo dos Estados Unidos. Contudo, esta análise é um pouco equivocada, pois não é simplesmente o nosso valor que está alto, mas o preço praticado por lá que está muito abaixo do mercado.

Perceba, os norte-americanos ainda tentam se recuperar da crise de 2008. Por lá, as taxas de desemprego ainda são muito altas, logo, o mercado não se sustentaria se o valor do imóvel estivesse em seus parâmetros normais. O que se registra, na realidade, é uma subvalorização do imóvel.

Sendo assim, os fatores da economia local influenciam diretamente no mercado imobiliário. E não é sem motivos que para 2013 a previsão é de um cenário de mudanças positivas para o setor de imóveis no Brasil.

E os incentivos do Governo?

O Governo já sinalizou a inserção de pacotes de incentivo para o segmento, como o aumento no limite do FGTS para a compra do imóvel, a baixa nos juros, novos investimentos no programa Minha Casa Minha Vida e ainda há a expectativa da isenção de alguns encargos e impostos para movimentar ainda mais o setor.

Desse modo, vejo um mercado em 2013 com o retorno dos lançamentos, com preços mais equilibrados e reajustes mais conscientes. Além disso, perceberemos também um maior planejamento do setor com uma forte tendência de renovação nas formas de projetar um empreendimento, por exemplo, com a oferta de imóveis mais customizados, de acordo com o perfil de cada região e com as necessidades do cliente, o que será um facilitador na hora da comercialização.

Quem ganha com isso no final das contas?

E assim, o maior beneficiado dessa reorganização do mercado será o próprio consumidor. E com o cliente satisfeito, o setor também se fortalece. Portanto, os profissionais da área devem estar atentos e preparados para poder aproveitar estas oportunidades, interpretando estas tendências e expectativas e as transformando em potenciais negócios.

Esta é a hora certa para começar os estudos e análises do mercado a fim de realizar um planejamento para aproveitar melhor o novo ano que logo se iniciará.

Por: Guilherme Machado

Guilherme Machado: Consultor, Coach e Palestrante. Expertise no desenvolvimento de equipes comerciais com foco em resultado




www.guilhermemachado.com

Vai comprar um imóvel? Então veja algumas dicas antes de fechar o negócio
SÃO PAULO - A compra da casa própria é a realização dos sonhos de muitos brasileiros, por isso, a escolha do imóvel e assinatura do contrato envolvem muitas emoções.
Por se tratar de um passo muito importante, é necessário tomar alguns cuidados para não cometer erros.

1. Preço justo: é importante pesquisar o preço de venda de unidades no mesmo prédio ou conjunto para se ter uma ideia do valor de mercado. Além disso, vale pesquisar com as imobiliárias e corretores presentes na feira qual é o preço médio do metro quadrado na região.
2. De olho nos juros: pesquise as taxas de juros praticadas em todos os bancos e faça simulações para saber qual é a que melhor se encaixa em sua renda. Também é importante estar atento ao CET (Custo Efetivo do Financiamento), um percentual que mostra quanto o financiamento vai custar, incluindo todas as taxas administrativas e tributos cobrados pelos bancos.
3. Imóvel ocupado: uma das maiores fontes de problemas é quando o imóvel está ocupado, pois leva tempo e dinheiro para conseguir desocupar o imóvel. Caso a desocupação seja amigável, o processo é mais rápido, já se for necessário entrar na justiça, além de demorado, a ação pode não conseguir exigir a retirado do morador. É possível encontrar informações sobre o imóvel no edital ou nos prospectos de venda, e na dúvida, não compre!
4. Vistoria minuciosa: antes de assinar o contrato, é muito importante visitar o imóvel e olhar cuidadosamente cada detalhe dele. A vistoria deve ser assinada por um dos responsáveis pela venda, desta forma, é possível reclamar na justiça se algum item for retirado do imóvel.
5. Interesse e negociação: é fundamental guardar todos os panfletos, anúncios e anotações feitas pelos vendedores. Toda negociação deve constar na proposta de compra, inclusive prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.
6. Promessa de financiamento: nenhum vendedor pode prometer a aprovação do financiamento, por isso, o consumidor só deve assinar qualquer documento, apenas depois de do crédito ser liberado. Caso assine alguma proposta de reserva ou deixe cheque caução para garantir o imóvel, o consumidor deve exigir um compromisso por escrito, que se o financiamento for negado, não haverá multa ou outros custos para desfazer a reserva.
7. Dívidas e condomínios: é importante certificar-se também se existem dívidas pendentes no imóvel, como condomínio e IPTU. São dívidas de responsabilidade do antigo proprietário, que deverão ser quitadas pelo banco ou pelo vendedor do imóvel, mas que se não estiverem pagas vão ter o imóvel como garantia e a execução vai correr contra o atual proprietário, que então terá que recorrer a Justiça para receber este dinheiro do vendedor.
8. Prazo do financiamento: quanto maior o prazo do contrato, mais juros o consumidor terá de pagar pelo imóvel. Se a taxa for de 10% ao ano, por exemplo, a cada 10 anos de financiamento, o consumidor paga o valor de mercado de um imóvel só de juros, além de correção monetária e o valor do próprio financiamento. Também é importante lembrar que se atrasar três parcelas, o imóvel será levado a leilão.
9. Renda: é comum a família toda e até amigos se unirem para compor a renda necessária para conseguir o financiamento. Só que as pessoas tem que lembrar que ficarão obrigadas pelo pagamento da dívida até o final, além do fato que sua renda estará comprometida para fins de financiar outro imóvel no futuro.
10. Pagamento das parcelas: é fundamental não comprometer mais de 15% da renda com o pagamento da primeira parcela do financiamento. Este cuidado é fundamental para que sseja possível honrar com todas as parcelas do financiamento sem dificuldades. Lembre-se que o prazo é muito longo, dificuldades e crises acontecem sempre e com todos, e comprometer menos seu salário é caminho certo para não haver surpresas desagradáveis no futuro.
ÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal irá isentar a taxa de administração antecipada dos contratos de consórcio adquiridos no 8º Feirão Caixa da Casa Própria.
O valor é cobrado nas quatro primeiras parcelas e equivale a 1% do total da carta de crédito. Com o corte, quem optar por uma carta de crédito no valor de R$ 300 mil, por exemplo, tem uma economia de R$ 3 mil em quatro meses.
“A intenção é deixar o consórcio ainda mais atrativo. Obviamente, quem vai a um evento como o Feirão está mesmo disposto a comprar a casa própria, e nosso papel é facilitar a concretização deste sonho”, afirma o diretor da Caixa Consórcios, Maurício Maciel da Rocha.
Financiamento ou consórcio o que é melhor para você?Antes de optar pela contratação de um financiamento ou consórcio o consumidor precisa analisar se a necessidade de comprar o imóvel é para curto, médio, ou longo prazo. Além disso, é preciso saber quanto tem disponível para dar de entrada.
Para quem deseja sair do aluguel e possui recurso para dar entrada na compra do imóvel, o financiamento é melhor opção para curto prazo, dizem especialistas. No entanto, o consumidor precisa ficar atento às taxas de juros cobradas na transação.
Já para quem não tem condições de dar entrada na compra do imóvel ou não tem pressa em adquirir o bem, o consórcio pode ser uma boa opção.
O consórcio não exige valor de entrada e também não há cobrança de juros. O consorciado por meio de sorteio ou lance, pode tanto ser contemplado rapidamente como ter de esperar até anos pela carta de crédito.
Ou seja, se você sonha com um imóvel, não tem grana para pagar a entrada e não tem como comprovar renda, talvez o consórcio seja mais adequado.
Fonte: Infomoney

Imóveis: mesmo com valorização, ainda há oportunidades no setor
SÃO PAULO - Mesmo com a recente valorização dos imóveis nos últimos anos, ainda há muitas oportunidades de investimento no setor, o que torna os fundos de investimento imobiliário uma aplicação atrativa para o investidor. A opinião é do diretor de Fundos Imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Alberto Diniz. “Isto está atraindo o capital externo, que voltou a mirar fortemente o Brasil”, afirmou Diniz, durante o Congresso ABVCAP 2012 (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), realizado recentemente em São Paulo.
O executivo aponta que, apesar de ainda representarem um percentual pequeno da indústria de fundos do País - menos de 1% do PL (Patrimônio Líquido), de cerca de R$ 2 trilhões -, os fundos imobiliários estão crescendo e se disseminando. Para se ter uma ideia, de acordo com dados da BM&FBovespa, os fundos de investimento imobiliários movimentaram R$ 912,46 milhões em 77.075 negócios em 2011, um crescimento de 140% na comparação com o ano anterior.
Mercado de capitais mais próximos do fundo imobiliário
Para o diretor da Pátria Investimentos, Helmudt Fladt, a estrutura do mercado de capitais vai chegar mais perto do mercado imobiliário. “Há uma evolução do real estate (mercado de imóveis), e ele ficará mais sofisticado com a estrutura do mercado de capitais. Hoje, os empreendedores estão mais próximos dos consumidores, o que irá facilitar o financiamento dos imóveis comerciais”, observou Fladt.
Entretanto, ele aponta que ainda faltam veículos de investimento no real estate, o que tem levado a uma grande procura pelos FIIs. “Se o investidor quer surfar na onda de valorização do capital, é difícil encontrar no mercado hoje veículos fáceis. Nós temos, por exemplo, um fundo FIP (Fundo de Investimento em Participações), mas voltado a grandes investidores, que dispõem de mais de R$ 1 milhão”, disse o diretor do Pátria, lembrando que este tipo de fundo envolve mais risco, e as pessoas nem sempre estão dispostas a investir nesse perfil de ativo, embora apresentem vantagens, como permitir que o investidor participe das incorporadoras.
Fonte: Infomoney

SP: venda de imóveis usados cresce 10,3% em outubro, diz Creci-SP
Comercializações crescem na capital; zona D, que inclui bairros como Brás e Centro, apresentou maior número de vendas

SÃO PAULO – A venda de imóveis usados na cidade de São Paulo cresceu 10,31% no mês de outubro, frente a setembro deste ano. No acumulado do ano até outubro, a venda já registra alta de 11,11%, segundo dados da pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (21).
Por zonas, o maior volume de vendas foi registrado na zona D (bairros como Bom Retiro, Brás, Centro e Penha), de 29,94%. A região com menos vendas apontadas foi a E, que engloba Brasilândia, Grajaú, Campo Limpo e Itaquera, com 15,82% das comercializações de imóveis.
74,16% preferem comprar imóveis acima de R$ 200 mil (Getty Images)
74,16% preferem comprar imóveis acima de R$ 200 mil (Getty Images)
Na zona B (bairros como Vila Mariana, Vila Madalena, Aclimação e Paraíso), o percentual de vendas foi de 20,9%. Já a zona C (Barra Funda, Butantã, Água Branca e Lapa) teve 16,95% das vendas e por fim, a zona A (Morumbi, Campo Belo, Cidade Jardim, Higienópolis e Itaim Bibi), com 16,38% das vendas.
PreferênciasNo décimo mês deste ano, foram vendidos mais apartamentos do que casas, com 68,16% e 31,84%, respectivamente, de participação das unidades comercializadas.
Sobre o valor do imóvel, é possível perceber na capital a preferência por aqueles acima de R$ 200 mil – que tiveram 74,16% de participação, de acordo com a tabela abaixo:
Imóveis usados
Valor do Imóvel (R$)Capital
Fonte: Creci-SP
Até 40 milnulo
De 41 a 60 milnulo
De 61 a 80 mil2,81%
De 81 a 100 mil1,12%
De 101 a 120 mil2,81%
De 121 mil a 140 mil1,69%
De 141 mil a 160 mil3,93%
De 161 mil a 180 mil8,99%
De 181 mil a 200 mil4,49%
Acima de 200 mil74,16%

sábado, 22 de dezembro de 2012


Custos extras diminuem impacto do 13º na entrada do imóvel


Com a proximidade do Natal e das festas de fim de ano, muitos brasileiros pensam em usar o 13º salário para dar entrada em um imóvel ou quitar prestações do financiamento. A segunda parcela tem de ser paga pelos empregadores até quinta-feira (20/12).
Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), o comprador de uma residência precisa ficar atento com os custos extras ao iniciar um financiamento.
Alessandro Shinoda/Folhapress
Consumidor que vai usar 13º para dar entrada no imóvel tem de levar em conta custos extras
Consumidor que vai usar 13º para dar entrada no imóvel tem de levar em conta custos extras
De acordo com a entidade, é preciso pagar até R$ 1.215 pelos serviços de avaliação do imóvel e análise jurídica.
Se o cliente pensa em dar uma entrada de um valor determinado, mas não leva em conta esses custos, acaba sendo surpreendido por eles.
Nesse caso, o valor economizado pode não ser suficiente para a entrada pretendida ou para cobrir os valores do serviços.
Marco Aurélio Luz, presidente da Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), recomenda que o comprador solicite uma planilha ao banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.
"Também é importante poupar para pagar despesas extras, como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel)."
No caso de quem já financiou um apartamento ou casa, uma opção é quitar parcelas futuras do financiamento.
Luz, da Amspa, aponta que a quitação "reduzirá o saldo devedor, provocará o recálculo da prestação e com isso diminuirá as parcelas futuras".
Dolci pondera que nem sempre os contratos permitem a quitação de apenas uma ou duas prestações: "Alguns estabelecem que se faça o pagamento cinco em cinco ".


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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Empresa lança shoppings no Rio e em Cotia (SP)




Fonte: Karime Xavier/Folhapress
A Vértico, empresa de shopping centers do grupo WTorre, lançará dois novos empreendimentos em 2013. Um deles será em Cotia, região metropolitana de São Paulo, e o outro, na cidade do Rio de Janeiro.

"Nós vamos investir R$ 300 milhões nos dois shoppings. No do Rio de Janeiro, serão aplicados R$ 230 milhões e, no de Cotia, outros R$ 70 milhões", afirma Dante Colluci, sócio e diretor de novos negócios da Vértico.

O início de ambas as obras está previsto para o segundo semestre do ano que vem.

"No primeiro semestre de 2013 faremos o lançamento dos dois empreendimentos", diz o executivo.

O executivo não revelou o local onde a unidade carioca será erguida, mas afirmou que não será na Barra da Tijuca. A inauguração aindanão foi definida.

O projeto de Cotia, que será em uma região central, está previsto para 2014 e atenderá também os moradores de Itapevi.

No próximo ano, a companhia inaugura outros dois shoppings: em Limeira (SP), que consumiu R$ 255 milhões (somados os investimentos dos lojistas), e em Três Lagoas (MS), com custo de cerca de R$ 104 milhões.

R$ 300 milhões é o que a companhia irá investir nos shoppings do Rio de Janeiro e de Cotia (SP)

R$ 104 milhões foi o aporte demandado pelo primeiro centro de compras da empresa, o Nações Bauru (SP)

R$ 409 milhões é quanto a construtora aportará nos empreendimentos de Limeira (SP), Três Lagoas (MS) e Araguaína (TO).

Fonte: Folha.uol.com.br


Imóveis oito regras para investir no Brasil



O Brasil tornou-se numa das maiores economias do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5 trilhões de euros e uma taxa de crescimento superior a 3%. Atualmente, qualquer segmento de negócio é uma boa aposta, mas o imobiliário e turismo estão entre os que apresentam maior potencial.

Os números estão à vista: o déficit habitacional é de 20 milhões de casas até 2020, o número de novos turistas brasileiros subiu para 40 milhões e o turismo internacional cresceu 70%. Mas há mais. No Brasil só existem quatro metros quadrados (m2) de centros comerciais por habitante, muito menos que os 187 m2 dos EUA ou que os 27 m2 de Portugal, e há apenas 11 milhões de m2 de escritórios, colocando o Brasil em 19º lugar na relação população/'stock'.

O potencial percebe-se facilmente mas, para se investir no Brasil, é preciso mais que indicadores econômicos e força de vontade. O Diário Econômico falou com especialistas na área, em Portugal e no Brasil, e selecionou uma lista com os principais passos a dar antes de dar o grande passo.

1. ANALISAR O MERCADO E A PROCURA 

O primeiro passo é definir os mercados em que se pretende atuar e em que cidades. "Não adianta pegar nas soluções da Europa e dos EUA e aplicá-las ao Brasil. É preciso conhecer bem o mercado e o produto que tem de ser feito é aquele que o mercado procura", explica um dos consultores da Neoturis no Brasil, Nuno Constantino.

2. TRABALHAR COM UMA EMPRESA DE ADVOGADOS 


Contratar um advogado deve ser a segunda prioridade. "O Brasil é um país burocrático e com uma burocracia pesada onde os processos podem demorar mais que em Portugal", comenta o advogado especialista em Direito Financeiro e Bancário e Mercado de Capitais da PLMJ, Duarte Schmit Lino. Além disso, acrescenta o advogado, é ainda preciso ter em conta que "o Brasil é um estado federal e que cada Estado tem as suas especificidades".

3. ESCOLHER UM PARCEIRO LOCAL PARA FACILITAR CRÉDITO 


Entrar com um parceiro local é o melhor caminho, porque ele conhece a legislação e o mercado e, além disso, ajuda na obtenção de crédito. "O financiamento a estrangeiros não é muito fácil, por isso é melhor fazer parcerias com investidores brasileiros", alerta o presidente da CB Richard Ellis em Portugal, Pedro Seabra. Além disso, para o superintendente da Caixa Econômica Federal em São Paulo, Valter Nunes, trabalhar com uma empresa local é melhor, uma vez que já têm ‘rating'. "Não se trabalha com empresas que não tenham ‘rating'. Os bancos querem sempre saber quem são as pessoas, quais são as empresas e o que vão construir", disse no seminário internacional sobre o mercado imobiliário brasileiro, organizado pela Consultan este mês.

4. TER CAPITAIS PRÓPRIOS E INVESTIR EM REAIS 


Exatamente porque o financiamento não é fácil para estrangeiros, Pedro Seabra aconselha a ter alguns capitais próprios e a conhecer bem as questões fiscais do país para depois não comprometer o repatriamento do dinheiro. É também preferível investir em reais - isto porque, segundo Duarte Schmidt Lino, apenas se pode retirar do Brasil, em moeda estrangeira, a mesma quantia que foi investida, sendo que o restante terá de ser em reais. Quer isto dizer que, se investir 50 milhões de euros e tiver lucros de 100 milhões de reais, pode retirar apenas 50 milhões de euros. O restante terá de ser em reais.

5. REGISTO NO BANCO CENTRAL E NA RECEITA FEDERAL

O investidor estrangeiro tem de realizar três registros obrigatórios. O primeiro é no Banco Central, que é o que permite a entrada de dinheiro no Brasil. Neste caso, o investidor tem de dizer quanto e onde vai aplicar o capital. Depois tem de se registrar na Receita Federal para obter o número de contribuinte. Se for um investidor individual tem de solicitar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e se for uma empresa tem de pedir o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Por fim, é necessário registar-se na Junta Comercial do Estado da empresa ou onde se vai investir.

6. ESCOLHER UM REPRESENTANTE FISCAL 

Se não for residente no Brasil é preciso ter um representante fiscal para solicitar o CPF ou o CNPJ e o mesmo se passa ao se tratar de uma empresa com maioria de capital estrangeiro. Um visto permanente só é concedido a quem quiser investir mais de 150 mil reais, mas não é obrigatório, avisa Duarte Schmidt Lino. Um investidor estrangeiro pode aplicar o seu dinheiro com um visto para turista (válido por 90 dias e renovável, uma única vez, por mais 90 dias).

7. EFETUAR REGISTOS CONFORME ATIVIDADE 

Segundo João Honorato, advogado na firma brasileira Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, além dos três registros obrigatórios é ainda preciso inscrever-se numa série de organismos ou entidades. Por exemplo, os engenheiros e arquitetos têm de se registrar nas respectivas Ordens, as construtoras têm de se inscrever no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e as mediadoras e promotoras imobiliárias têm de se registrar no CRECI, uma espécie de INCI do Brasil.

8. ATESTAR A LEGALIDADE DOS IMÓVEIS 


Se for um investidor interessado em comprar ativos imobiliários, tem primeiro de fazer uma auditoria legal aos imóveis para além daquilo que está registrado nas Conservatórias. Só assim sabe se o proprietário não tem dívidas ou penhoras que possam inviabilizar negócios.

Segmentos em que vale a pena apostar

Habitação

A economia brasileira tem evoluído graças ao crescimento da classe média e também porque, em 2004, facilitou-se o acesso ao crédito através da redução das taxas de juro e do aumento dos prazos dos empréstimos de 15 para 30 anos. Medidas que tornam mais fácil a compra de casa e que atraem investidores. Há complexos de 80 frações que se vendem em 24 horas ou empreendimentos que vendem as casas todas num fim de semana. Contudo, isto não quer dizer que todos os projetos se vendam. "Também há projetos de 70 unidades que demoram dois anos a vender. É preciso construir o que o mercado procura", refere Nuno Constantino, consultor da Neoturis no Brasil. À facilidade de compra junta-se a necessidade de habitação do Brasil que, até 2020, se estima que seja de 20 milhões de casas. A isto junta-se o programa "Minha Casa Minha Vida", que prevê a construção de dois milhões de casas para famílias com rendimentos mais baixos. Existe uma preocupação com a bolha imobiliária, mas o presidente do Banif no Brasil, Júlio Rodrigues garante que não há motivo para alarme. "No Brasil não se financia mais do que 70 ou 80% do valor do imóvel e há uma procura real. A crise está na especulação", disse num seminário sobre a economia brasileira organizado pela Consultan.

Turismo e Varejo

O turismo brasileiro cresceu 130% em três anos. Hoje, os brasileiros fazem mais turismo nacional e há também cada vez mais estrangeiros a escolherem o Brasil para as suas férias, como por exemplo, os argentinos e os europeus. De acordo com o World Travel Tourism Council, estima-se que o crescimento deste mercado seja de 5,3% ao ano, o que revela um enorme potencial de negócio. Contudo, há segmentos melhores que outros. "Há muita procura por hotéis de cidade em São Paulo, nas grandes cidades e até nas cidades secundárias dos grandes Estados. Há também grande interesse em construir empreendimentos de segunda habitação para brasileiros da classe média e alta, mas é preciso ter em conta que os projetos requerem pareceres de uma série de entidades, incluindo ambientais, pelo que uma aprovação pode demorar cerca de dois anos para um projeto turístico. O varejo é outro mercado com grande potencial. Em Portugal - país com uma população de dez milhões --há 27 m2 de área comercial por habitante, e no Brasil - com mais de 190 milhões de pessoas - há apenas 4 m2 de ‘shoppings' por habitante. Além disso, afirma o responsável da Brazilian Desk da CBRE no Brasil, Miguel Palmeiro, é também preciso apostar em ‘retail parks' e ‘outlets', um "conceito que está agora a chegar ao Brasil".

Escritórios e logística

O mercado de escritórios também está em franco crescimento no Brasil, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. "A expansão econômica leva a que as pessoas e empresas precisam de mais e melhores espaços", comenta Miguel Palmeiro. Contudo, a falta de oferta leva a que os valores de renda sejam muito elevados - por exemplo, 64 euros/m2 numa zona ‘prime' de São Paulo ou 77 euros/m2 no Rio. Aqui, a causa para estes valores está também relacionada coma geografia da cidade. "As possibilidade de expansão são menores e por isso há menos oferta", explica. É por isso importante avançar com novos projetos e, segundo Maria Cecilia Quirino, advogada na firma brasileira Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, uma aprovação para um prédio em São Paulo pode durar um ano. Neste momento, conta, o único senão é que, se quiser construir um edifício em altura e fazer um heliporto, não vai poder operá-lo porque "como havia helicópteros a mais em São Paulo, deixaram de entregar licenças". Também por causa da melhoria da economia e das trocas comerciais surgem boas oportunidades no sector da logística. De acordo com Miguel Palmeiro, há muitas empresas a querer instalar fábricas no Brasil, nomeadamente a Suzuki, cuja primeira fábrica fira do Japão vai ser no Brasil.

Ana Baptista

Fonte: Economico Portugal