quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Vai comprar um imóvel? Então veja algumas dicas antes de fechar o negócio
SÃO PAULO - A compra da casa própria é a realização dos sonhos de muitos brasileiros, por isso, a escolha do imóvel e assinatura do contrato envolvem muitas emoções.
Por se tratar de um passo muito importante, é necessário tomar alguns cuidados para não cometer erros.

1. Preço justo: é importante pesquisar o preço de venda de unidades no mesmo prédio ou conjunto para se ter uma ideia do valor de mercado. Além disso, vale pesquisar com as imobiliárias e corretores presentes na feira qual é o preço médio do metro quadrado na região.
2. De olho nos juros: pesquise as taxas de juros praticadas em todos os bancos e faça simulações para saber qual é a que melhor se encaixa em sua renda. Também é importante estar atento ao CET (Custo Efetivo do Financiamento), um percentual que mostra quanto o financiamento vai custar, incluindo todas as taxas administrativas e tributos cobrados pelos bancos.
3. Imóvel ocupado: uma das maiores fontes de problemas é quando o imóvel está ocupado, pois leva tempo e dinheiro para conseguir desocupar o imóvel. Caso a desocupação seja amigável, o processo é mais rápido, já se for necessário entrar na justiça, além de demorado, a ação pode não conseguir exigir a retirado do morador. É possível encontrar informações sobre o imóvel no edital ou nos prospectos de venda, e na dúvida, não compre!
4. Vistoria minuciosa: antes de assinar o contrato, é muito importante visitar o imóvel e olhar cuidadosamente cada detalhe dele. A vistoria deve ser assinada por um dos responsáveis pela venda, desta forma, é possível reclamar na justiça se algum item for retirado do imóvel.
5. Interesse e negociação: é fundamental guardar todos os panfletos, anúncios e anotações feitas pelos vendedores. Toda negociação deve constar na proposta de compra, inclusive prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.
6. Promessa de financiamento: nenhum vendedor pode prometer a aprovação do financiamento, por isso, o consumidor só deve assinar qualquer documento, apenas depois de do crédito ser liberado. Caso assine alguma proposta de reserva ou deixe cheque caução para garantir o imóvel, o consumidor deve exigir um compromisso por escrito, que se o financiamento for negado, não haverá multa ou outros custos para desfazer a reserva.
7. Dívidas e condomínios: é importante certificar-se também se existem dívidas pendentes no imóvel, como condomínio e IPTU. São dívidas de responsabilidade do antigo proprietário, que deverão ser quitadas pelo banco ou pelo vendedor do imóvel, mas que se não estiverem pagas vão ter o imóvel como garantia e a execução vai correr contra o atual proprietário, que então terá que recorrer a Justiça para receber este dinheiro do vendedor.
8. Prazo do financiamento: quanto maior o prazo do contrato, mais juros o consumidor terá de pagar pelo imóvel. Se a taxa for de 10% ao ano, por exemplo, a cada 10 anos de financiamento, o consumidor paga o valor de mercado de um imóvel só de juros, além de correção monetária e o valor do próprio financiamento. Também é importante lembrar que se atrasar três parcelas, o imóvel será levado a leilão.
9. Renda: é comum a família toda e até amigos se unirem para compor a renda necessária para conseguir o financiamento. Só que as pessoas tem que lembrar que ficarão obrigadas pelo pagamento da dívida até o final, além do fato que sua renda estará comprometida para fins de financiar outro imóvel no futuro.
10. Pagamento das parcelas: é fundamental não comprometer mais de 15% da renda com o pagamento da primeira parcela do financiamento. Este cuidado é fundamental para que sseja possível honrar com todas as parcelas do financiamento sem dificuldades. Lembre-se que o prazo é muito longo, dificuldades e crises acontecem sempre e com todos, e comprometer menos seu salário é caminho certo para não haver surpresas desagradáveis no futuro.
ÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal irá isentar a taxa de administração antecipada dos contratos de consórcio adquiridos no 8º Feirão Caixa da Casa Própria.
O valor é cobrado nas quatro primeiras parcelas e equivale a 1% do total da carta de crédito. Com o corte, quem optar por uma carta de crédito no valor de R$ 300 mil, por exemplo, tem uma economia de R$ 3 mil em quatro meses.
“A intenção é deixar o consórcio ainda mais atrativo. Obviamente, quem vai a um evento como o Feirão está mesmo disposto a comprar a casa própria, e nosso papel é facilitar a concretização deste sonho”, afirma o diretor da Caixa Consórcios, Maurício Maciel da Rocha.
Financiamento ou consórcio o que é melhor para você?Antes de optar pela contratação de um financiamento ou consórcio o consumidor precisa analisar se a necessidade de comprar o imóvel é para curto, médio, ou longo prazo. Além disso, é preciso saber quanto tem disponível para dar de entrada.
Para quem deseja sair do aluguel e possui recurso para dar entrada na compra do imóvel, o financiamento é melhor opção para curto prazo, dizem especialistas. No entanto, o consumidor precisa ficar atento às taxas de juros cobradas na transação.
Já para quem não tem condições de dar entrada na compra do imóvel ou não tem pressa em adquirir o bem, o consórcio pode ser uma boa opção.
O consórcio não exige valor de entrada e também não há cobrança de juros. O consorciado por meio de sorteio ou lance, pode tanto ser contemplado rapidamente como ter de esperar até anos pela carta de crédito.
Ou seja, se você sonha com um imóvel, não tem grana para pagar a entrada e não tem como comprovar renda, talvez o consórcio seja mais adequado.
Fonte: Infomoney

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